segunda-feira, 31 de maio de 2010

O Mundo


"...A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega o destino pra lá
Roda mundo, roda-gigante
Roda-moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração

A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir..."

O medo me fascina


Tenho Medo.

Medo do Amanhã
Do desconhecido
Medo do que vêm depois...

Tenho Medos...

Medo de Ratos
Medo de Avião
De Fantasmas
Medo de Pessoas

Dos planos não darem certo
De não escolher as palavras mais corretas
De exigir algo de alguém que na verdade nada tem a me oferecer
(Tenho Medo de ser exigido)

Medo de multidão... Medo da solidão
Medo do que é raso... Medo do que é profundo

Ontem eu sonhei que tentava falar, mas não conseguia.
Acordei com medo de ser inútil... De ninguém se importar com o que tenho a dizer... Medo do meu silêncio não ter voz.

Tenho muito medo do tempo
De envelhecer e ficar sozinho
Medo do esquecimento

Tenho medo do Medo.
Medo do que o Medo pode destruir...
Medo do que Só o Medo pode Construir...
Tenho Medo do Fim.


"Não me deixe só... Eu tenho medo do escuro... Eu tenho medo do inseguro... Dos fantasmas da minha voz... Não me deixe só!"

domingo, 30 de maio de 2010

Eu te prometo o Céu



"E eu que esperava fogos de artifício, esqueci que as estrelas não fazem barulho"

Penso Logo Existo, Insisto... Desisto.


Algumas vezes, fico pensando na vida. Talvez seja uma tentativa de encontrar uma explicação, um sentido ou sei lá o quê. A verdade é que em troca eu acabo entrando em uma avalanche sem medida de questões infinitas.
O que é certo e o que é errado? O que é bonito e o que é feio? O que é alegre e o que é triste?
E se tudo tem dois lados, o que existe entre as extremidades?
Poucas vezes em minha vida tive momentos de absoluta clareza como quando, por alguns segundos, o silêncio deixa mudo o barulho... E nesses raros momentos eu posso Sentir mais do que Pensar.


"Por que o fogo queima? Por que a lua é branca?
Por que a Terra roda? Por que deitar agora?

Por que as cobras matam? Por que o vidro embaça?
Por que você se pinta? Por que o tempo passa?

Por que que a gente espirra? Por que as unhas crescem?
Por que o sangue corre? Por que que a gente morre?"

Bússola


Sonhar...
Pode tirar os pés do chão
Já não há limites
Somos livres!
Sonhos... Não deixe de tê-los
E não admita que roubem isso de você!
Abra os olhos, siga em frente...
Lute...
Faça o que puder
Sem regras e sem receios
Não há nada melhor do que imaginar o que poderia ser melhor
Esperança...
É necessário prosseguir a caminhada
Vão tentar impedir isso (eu sei)
Também sei que você não deve se abater
Ficar parado já não vai adiantar
Ande, corra...
Fale, Grite...
Mas, nunca deixe de agir...
Fazer...
Realizar...
As coisas não acontecem assim, por acaso.
O medo vai tentar te puxar pra trás
Mas suas pernas são fortes
E você Acredita
Essa é a sua verdade
O que está em jogo é a sua felicidade
Você sobrevive...
E nem sempre as coisas funcionam como deveriam
Mas você deve continuar...
Sonhando... Lutando... Realizando... Acreditando...
E Assim, Por Fim...
Vivendo!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Ana Alice Nos Países Das Maravilhas




"Foi a Ana que fez
Foi a Ana que foi
Foi a Ana em fá
Foi a Ana, foi



A Ana ama
A Ana odeia
A Ana sonha
A Ana canta



A Ana é azeda
Mas é doce quando é doce
A Ana é azeda
Mas muito doce quando é doce"

(Ana Canãs)

terça-feira, 25 de maio de 2010

Seis Horas e Vinte e Cinco Minutos...


Nunca gostei muito de despertar. Talvez seja essa a razão das minhas insônias já tão companheiras. Talvez isso explique o meu 'mau humor de cada amanhecer'.
Nunca fui de pular da cama e saudar o dia sorrindo, sabia?! Nunca.
Às vezes eu penso que só os sabidos escapam da verdade simples de que o Agora não é tão simples. E só os "inocentes demais" não conseguem perceber que o Agora é um lembrete frio de um dia depois de ontem, um ano depois do último... Imediatamente... Agora!
Logo quando acordo, tenho inúmeros pensamentos despenteados. Calado, levo um tempo prá me tornar quem eu sou. Prá me ajustar ao que esperam lá fora. Como me comportar... O que dizer... Que roupa usar... Quais os cuidados que devo tomar... Que horas devo sair... Que horas devo chegar.
E é quando eu termino de me vestir de Mim, Quase alegre e Quase perfeito, que pareço Quase saber tudo o que tenho a fazer. Cada Passo.
Olho no espelho, que me devolve o olhar e as rugas da Rotina.
Que cara de sono!
Então, capricho no perfume...
E lá vou Eu, distribuindo abraços e sorrisos, enfrentar mais um 'Bom Dia' e aquela 'Velha Opinião Formada' sobre Tudo!
"Corre a Lua, porque longe vai? Sobe o dia tão vertical. O horizonte anuncia com o seu vitral que eu trocaria a eternidade por essa noite. Porque está amanhecendo? Peço o contrário... Ver o Sol se pôr!"

segunda-feira, 24 de maio de 2010

E Digo

Sabe que me dói essa minha 'sorte' de ser tão Racional?

Dá agonia tentar 'adivinhar' se tudo vai dar certo ou não. De onde será que vem essa mania de querer que tudo aconteça como o planejado? Ou melhor: De onde será que vem esse medo do desconhecido?
(Silêncio...)

Sabe... me encanta esse meu 'azar' de não conseguir encontrar Todas as Respostas!

"E eles têm razão quando vêm dizer que eu não sei medir nem Tempo e nem Medo (...) Vou levando... Assim... Que o acaso é Amigo do meu coração."
(Som...)


Obs: Têm certas coisas que eu não sei dizer!



sábado, 22 de maio de 2010

(Entre Parênteses)


Nem tudo é tão maravilhoso. (Não que precise ser. Não nego a beleza natural das coisas. Falo de intensidade... Suficiencia... E isso é meio individual). Nem tudo é tão egoista. (Não que seja, por completo, um defeito. Não nego a necessidade de, vez em quando, olhar por dentro... E prá dentro. Falo de atenção própria). Nem tudo é tão complexo. (Não que tenha de ser tudo simples. Não renuncio a habilidade essencial da relação entre 'encontrar questões e buscar respostas'). Nem tudo é tão verdade. (Não que sejamos mentirosos. Não subestimo a velocidade inimaginável das metamorfoses. Não nego a necessidade de duvidar). Nem tudo é tão exato. (E frente a isso, acabo por renunciar os meus próprios argumentos). "Nem tudo que acaba aqui... Deixa de ser Infinito!"

quinta-feira, 20 de maio de 2010

"Sem caber de imaginar... Até o fim raiar."


Ouvi dizer que 'PAREDES têm ouvidos'. Mas, que mania estranha essa de dar vida a coisas inanimadas. Resolvi entrar na brincadeira e fiz do meu TETO um Céu! De certa forma, é um limite... É o ponto mais alto... É de onde certamente virá uma LUZ...
Daqui do CHÃO, fica por nossa conta todos os Sentidos. Fica por nossa conta o ADMIRAR e FANTASIAR. Nuvens... Estrelas... ("Então... Bonito o Teto, hein?!")
Daqui do chão, fica por nossa conta, dar VIDA às coisas.
E como uma espécie de 'Altar', reservado a quem é de verdade,
Daqui do CHÃO fica por nossa conta o VIVER.
"Olho para o céu... Tantas Estrelas dizendo da Imensidão do Universo Em Nós!"
P.S.: "Passei o dia com o teu Céu. Lá fora choveu... Em mim fez Sol!"

Eis a Questão


Olhando mais a fundo, tudo é Dúvida.

TUDO!

Nada é Exato.

NADA!

Nada é. Tudo está.

Por enquanto... Por agora...

Sempre a cem por hora.
...
Pronto. Já Mudou!