terça-feira, 25 de janeiro de 2011

25 de Janeiro de 2011


No meu pequeno mundo...

...Existem rosas, raposas e estrelas. Existem lágrimas, despedidas e lembranças... E no universo da Saudade, existe o meu pequeno mundo!

“- Ah! Eu vou chorar.

- A culpa é tua – disse o princepezinho. – Eu não queria te fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...

- Quis – disse a raposa.

- Mas, tu vais chorar! – disse ele.

- Vou – disse a raposa.

- Então não terás ganhado nada!

- Terei, sim – por causa da cor do trigo

Depois ela acrescentou:

- Vai rever as rosas. Assim compreenderás que a tua é única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te presentearei com um segredo.

(...)

- Adeus... – disse ele.

- Adeus – disse a raposa. – Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.

- O essencial é invisível aos olhos – repetiu o princepezinho, para não se esquecer.

- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que a fez tão importante.

- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... – repetiu ele, para não se esquecer.

- Os homens esqueceram essa verdade – disse ainda a raposa. – Mas, tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas (...)”

A verdade é que “A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixou cativar!”

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Numa Ilha, Aqui Dentro

Sempre me dizem - às vezes até num tom de repressão - que sou (muito) cercado de gente. Sou? Então como explicar esse Deserto no qual me perco constantemente? Como mover-se, o tempo todo, de tantas perguntas?

Interrogações são, ao mesmo tempo, combustíveis, armadilhas e Ilhas.

Um dia me disseram: "Você é Alegre demais prá ser Triste!" Não sei... Talvez não exista isso de ser ‘muito triste’ prá ser Triste. Talvez não exista isso de ser ‘Alegre demais’. É... Talvez eu seja mesmo bastante Alegre. As pessoas nem sabem, mas as palavras delas costumam ECOAR em mim por muito tempo! (tempo tempo tempo tempo tempo...)

Sabe? Vou te contar: Quando criança, eu não entendia aquela lágrima pintada no rosto dos palhaços. (Mistério...). Hoje, menos criança, não entendo esse nariz vermelho pintado em mim. (Ilha...).

“É tão misterioso o país das Lágrimas...”

Ah, os desertos... Os Meus Desertos! "O que torna belo o deserto é que ele esconde um poço em algum lugar!"

Sim, quer sejam as interrogações, a ilha, as estrelas, as lágrimas, o deserto... O que os torna belos é invisível!

“Sem mais, a Vida vai passando no Vazio! Estou com tudo a flutuar no rio... Esperando a resposta ao que chamo de Amor!”