sábado, 16 de outubro de 2010

VOCÊ

O bom é saber que não se pode entender!

De onde vem tanta frieza? Me diz?

Prá quê os seus olhos me procuram, se na verdade eles querem me ver longe?

E Eu vou... Mergulho na distância que se aproxima, e me afogo no silêncio ensaiado bem no meio da folia desse (a)mar.

E Eu sigo... Tentando pescar exclamações que tragam respostas...

De onde vem essa minha necessidade de te decifrar? Silêncio!

Me olhe nos olhos... Entenda que os meus gritos não fazem o menor ruído.

Deve haver um porto. Eu vou... Eu sigo.


“É, pode ser que a maré não vire, pode ser do vento vir contra o cais... E se já não sinto teus sinais, pode ser da vida acostumar! Será? Sobre estar só, eu sei! Nos mares por onde andei, devagar, dedicou-se mais, o acaso, a se esconder... E agora o amanhã, cadê? Doce o mar, perdeu no meu cantar.”

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