segunda-feira, 16 de maio de 2011
Não tenho o que dizer... São só PALAVRAS!
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Sete de Abril de Dois Mil e Onze
segunda-feira, 21 de março de 2011
Sonhos e Pernas
Não venha me mostrar o que você não vê.
Não venha me provar o que você não crê.
Não tente se enganar.
Pense!
Ninguém pode se dar o que só você tem.
Ninguém vai te dizer pra onde vai ou de onde vem.
A estrada é pra caminhar.
Não perca o resto do tempo que ainda te resta.
Não perca tempo pensando que a vida não presta.
Certas canções duram pouco, outras são eternas.
Por que carros e aviões, se tens Sonhos e Pernas?
Lembre!
Que sua consciência é o seu grande farol.
Há meses que fazem chuva, semanas que fazem sol
E dias em que tanto faz.
Faça!
Você faz seu enredo, você é seu Jesus.
Feche os olhos do medo e abra o templo da luz
E tente um minuto de paz!"
quarta-feira, 9 de março de 2011
Alucinação
Sinto que você já não me lembra e nem me esquece. Anda sumindo de mim, mas, vez em quanto reaparece! E a dor de não poder te ter é o que prevalece. Restam estradas iluminadas por esperanças ilusórias e caminhos de lembranças que parecem se pôr em tons avermelhados na fronteira da solidão de um fim de tarde e o recomeço de um ciclo iluminado por explosões, e pelo mistério dos astros. É quando se tem a certeza das dimensões inexpressivas de um infinito. Infinito que se faz dentro do meu peito, pulsando uma paixão que não quer ir embora, toda vez que me invade a tristeza da sua ausência.
Não me maltrate. Não me cure de você. Não faça de mim um passado fardo digno do seu desprezo. Não machuque o meu peito. Não maltrate um coração que te quer em tempos de amarelo cor de sol e de cinzas cor de frio.
Cada pedaço de mim te busca em todas as eternas estradas de uma vida que se confunde com a sua vida. Na alegria de poder ter do que se lembrar, numa doçura de querer prá sempre recordar.
terça-feira, 1 de março de 2011
With or Without You?
Tropeçando nas minhas palavras, confuso entre o 'querer e o poder', esquecendo o disfarce de certezas e despejando toda a minha dependência no seu ouvido atento, te conto sobre as minhas desventuras como quem quer um abraço que garante que tudo ficará bem. Posso me libertar dessa distância sempre que te encontro naquela música, sempre que penso em você quando me flagro admirando o que é dádiva ou quando tem o seu nome o que me protege do cansaço dos dias cheios que acabam lá fora. É quando ouso transpor qualquer vazio e encho o meu Eu de Você. É quando eu brinco de me sentir completo.
“Because maybe You're gonna be the one that saves me… And after all, You're my wonderwall!”
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
A Minha Feliz Impaciência
Hoje estou sem paciência! Mas, trata-se de uma “impaciência” extraordinária e quase justa. Dedico todo esse meu hostil e verdadeiro sentimento àquelas pessoas capazes de se fechar em suas “verdades” de maneira tão plena, que passam a enxergar somente aquilo que fantasiam em prol de uma conveniência própria.
A minha impaciência de hoje é dedicada àqueles que só querem ganhar. Não importa o quê, nem como. São movidos pela sensação de que não podem existir “empates”, nem que o outro pode, por ventura, apresentar outra verdade que possa fazer sentido. Fico em dúvida se o combustível é o espetáculo de ser campeão, ou o estranho prazer de estar diante de um perdedor. De lá, do alto do pódio, lhes é permitido enxergar a todos através de um olhar “superior”. Esses, já não aprendem nada. Não que a vida não tenha o que ensinar. Ela sempre tem. Mas, para eles, já não há mais nada além daquele degrau. Já não querem mais nada, além de não permitir que alguém lhes olhe nos olhos. São verdadeiros “satisfeitos quase mortos”, que deixam de viver a “beleza de ser um eterno aprendiz”, se escondem em castelos de reis de nada, feitos com as próprias pedras que carregam em suas mãos fechadas e sujas, e deixam cá fora verdades e mentiras, palavras e silêncios, sorrisos e lágrimas, dores e carinhos. Para segurar tantas pedras, faz-se necessário “abrir mão” de algumas coisas essenciais para eventuais momentos de felicidade.
A minha impaciência de hoje é dedicada à Tristeza e seus poderes nada mágicos.
A minha impaciência de hoje é dedicada àquelas pessoas que, sem olhar prá trás, caminham por vales de desencontros, velocidade, cegueira, indiferença... E, perdidos, seguem o mesmo estilo de vida dos também andantes errantes contagiosos navegantes do caminho. São extremamente relutantes a toda e qualquer tentativa de alerta e seguem, deixando escapar sementes de esquecimento que fazem brotar em nós, saudades de tudo aquilo que um dia já foi e que hoje já se foi.
A minha impaciência é dedicada à hipocrisia disfarçada em “idéias argumentos” que ainda ontem não fariam o menor sentido. A minha impaciência é dedicada àquelas pessoas que cultivam um abismo entre o que dizem e o que fazem.
Eu não! Eu prefiro continuar me sentindo diferente. Eu prefiro continuar sendo oposto... Eu prefiro continuar ocupando as minhas mãos, segurando em outras mãos que as busquem. Eu prefiro aprender. Prefiro ser um vencedor por fazer sempre o meu melhor. Eu prefiro a magia da Alegria... Prefiro sempre reinventar o meu caminho, sem esquecer de como voltar. Prefiro Viver...
Eu prefiro continuar impaciente!
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Little Joy
“Tempo a gente tem quanto a gente dá...
Corre o que correr... Custa o que custar.
Tempo a gente dá quanto a gente tem...
Custa o que correr... Corre o que custar.
O tempo que eu perdi (Só agora eu sei)... Aprender a dar foi o que ganhei!
E ando ainda atrás desse tempo ter. Pude não correr pra ele me encontrar.
Não se mexer... Beija-flor no ar...
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
25 de Janeiro de 2011
No meu pequeno mundo...
...Existem rosas, raposas e estrelas. Existem lágrimas, despedidas e lembranças... E no universo da Saudade, existe o meu pequeno mundo!
“- Ah! Eu vou chorar.
- A culpa é tua – disse o princepezinho. – Eu não queria te fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...
- Quis – disse a raposa.
- Mas, tu vais chorar! – disse ele.
- Vou – disse a raposa.
- Então não terás ganhado nada!
- Terei, sim – por causa da cor do trigo
Depois ela acrescentou:
- Vai rever as rosas. Assim compreenderás que a tua é única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te presentearei com um segredo.
(...)
- Adeus... – disse ele.
- Adeus – disse a raposa. – Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.
- O essencial é invisível aos olhos – repetiu o princepezinho, para não se esquecer.
- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que a fez tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... – repetiu ele, para não se esquecer.
- Os homens esqueceram essa verdade – disse ainda a raposa. – Mas, tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas (...)”
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Numa Ilha, Aqui Dentro
Sempre me dizem - às vezes até num tom de repressão - que sou (muito) cercado de gente. Sou? Então como explicar esse Deserto no qual me perco constantemente? Como mover-se, o tempo todo, de tantas perguntas?
Interrogações são, ao mesmo tempo, combustíveis, armadilhas e Ilhas.
Um dia me disseram: "Você é Alegre demais prá ser Triste!" Não sei... Talvez não exista isso de ser ‘muito triste’ prá ser Triste. Talvez não exista isso de ser ‘Alegre demais’. É... Talvez eu seja mesmo bastante Alegre. As pessoas nem sabem, mas as palavras delas costumam ECOAR em mim por muito tempo! (tempo tempo tempo tempo tempo...)
Sabe? Vou te contar: Quando criança, eu não entendia aquela lágrima pintada no rosto dos palhaços. (Mistério...). Hoje, menos criança, não entendo esse nariz vermelho pintado em mim. (Ilha...).
“É tão misterioso o país das Lágrimas...”
Ah, os desertos... Os Meus Desertos! "O que torna belo o deserto é que ele esconde um poço em algum lugar!"
Sim, quer sejam as interrogações, a ilha, as estrelas, as lágrimas, o deserto... O que os torna belos é invisível!
“Sem mais, a Vida vai passando no Vazio! Estou com tudo a flutuar no rio... Esperando a resposta ao que chamo de Amor!”